"Realizámos este trabalho e intensificámo-lo desde o início da operação especial porque uma tempestade de desinformação, absolutamente inacreditável, caiu sobre as crianças, notícias falsas sobre nosso país", afirmou Serguei Kravtsov numa reunião por vídeoconferência com o Presidente russo, Vladimir Putin.
De acordo com o responsável da Educação russa, hoje "já foram realizadas aulas de Ciências Sociais e História, sobre o que realmente está a acontecer: qual é o objetivo da operação especial, ajudar o nosso povo, desnazificar e desmilitarizar Donbass".
"Já estamos a trabalhar na organização dessas aulas a partir de 01 de setembro", acrescentou.
Na reunião também foi discutida a possibilidade de se retomar nas escolas a prática de hastear a bandeira russa e cantar o hino nacional, iniciativa que Putin saudou.
"Acho que é algo correto e necessário. Mas precisa ser feito de forma digna, ou adiar onde não for possível. Para que a cerimónia corresponda em significado aos símbolos do Estado", concluiu o ministro.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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