Numa série de mensagens na sua conta da rede social Twitter, o ministro explicou que estava na localidade de Galkayo com a família para passar os últimos dias do Ramadão e que foram atacados quando participavam num jantar (o 'iftar', a quebra do jejum diurno).
"Deixámos a nossa casa a pé com quatro guardas de segurança e dois oficiais à paisana. Pelo final do nosso jantar, sob as ordens do comandante Mumin da Polícia de Mudug [região administrativa no sul de Puntlandia], veículos técnicos com armas DShK [um tipo de metralhadora] deslocaram-se para atacar-nos", contou o governante somali.
"Estivemos sob fogo intenso continuado por parte dos soldados de Mumin durante uns 15 minutos. A nossa equipa de segurança frustrou o ataque motivado politicamente", acrescentou o ministro.
O atentado resultou, no entanto, na morte de um dos guardas do ministro e em ferimentos noutro guarda.
O anfitrião do jantar também ficou gravemente ferido e está hospitalizado, acrescenta o ministro, que deseja rápidas melhoras aos dois feridos.
"Condeno duramente a violência como meio para fins políticos e vou responsabilizar os implicados por todos os meios necessários", afirmou.
A Somália vive num estado de conflito e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohamed Siad Barre, o que deixou o país do Corno de África sem Governo efetivo e nas mãos de milícias islamitas e senhores da guerra.
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