Iniciado no início de abril e prevista para dois meses, "o cessar-fogo mantém no nível militar".
"Nas últimas seis semanas, as baixas de civis diminuíram significativamente, os combates diminuíram drasticamente, sem ataques aéreos provenientes do Iémen através das suas fronteiras e sem ataques aéreos confirmados dentro" do país do Médio Oriente, disse numa conferência de imprensa virtual.
De acordo com Hans Grundberg, "há relatos de aumento do acesso humanitário, inclusive em algumas linhas da frente que antes eram extremamente difíceis de aceder", elogiando o "impacto positivo considerável na vida quotidiana dos iemenitas".
O emissário, no entanto, indicou ter informações diárias sobre os confrontos armados que provocaram baixas de civis, sem meios independentes para verificá-los, e enfatizou que estava a fazer tudo para evitar uma escalada.
"Estou a trabalhar com as partes para superar os desafios pendentes e garantir a extensão do cessar-fogo que deve expirar em duas semanas", disse o funcionário da ONU.
Conforme previsto nos acordos alcançados, "o cessar-fogo é renovável se as partes assim o desejarem" e estão em andamento discussões para garantir um prolongamento.
"As partes obviamente entendem os benefícios do cessar-fogo para o povo", indicou.
Hans Grundberg disse que um segundo voo comercial estava programado para Sana durante o dia de hoje.
Na segunda-feira, um avião descolou da capital iemenita para Amã, operando o primeiro voo comercial em seis anos de Sana, controlada pelos rebeldes houthis.
Desde o seu início em 2014, a guerra no Iémen provocou um colapso na economia e na infraestrutura e deixou quase 380.000 mortos (vítimas diretas e indiretas do conflito) e milhões de deslocados.
Uma grande parte da população está em condições de crise de fome, de acordo com várias organizações humanitárias.
Leia Também: Primeiro voo comercial em seis anos saiu hoje da capital do Iémen