"Na reunião de hoje do Conselho de ministros aprovámos em princípio os protocolos de adesão à NATO da Suécia e Finlândia. Quer dizer que concordámos formalmente na ampliação da Aliança e na inclusão destes dois países", disse aos 'media' a ministra para os Assuntos externos e Europa, Olta Xhaçka.
Os protocolos terão de ser ratificados pelo parlamento albanês, esperando-se que todos os partidos apoiem por unanimidade o ingresso.
A Suécia e a Finlândia solicitaram formalmente a sua adesão em 18 de maio, em Bruxelas.
A ministra albanesa explicou que este acontecimento corre como consequência direta da invasão militar da Ucrânia pela Rússia, e da ameaça que pode existir para a Europa e a sua estrutura de segurança.
"O facto de a Finlândia e Suécia, com larga tradição de neutralidade, sentirem a necessidade de unir-se à NATO exprime claramente, por um lado, o tipo de ameaça que a Europa hoje enfrenta, e por outro, a confiança reservada à NATO como uma aliança capaz de garantir a segurança coletiva", declarou Xhaçka.
A adesão à NATO obriga o país candidato a um verdadeiro exame de entrada, durante o qual deve convencer todos os atuais 30 Estados-membros, onde figura a Turquia que já manifestou várias e sérias reservas, do seu contributo para a segurança coletiva e da sua capacidade de cumprir as obrigações.
A entrada na NATO implica aprovação por unanimidade dos atuais Estados-membros.
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