Os militares fazem parte do contingente jordano da Minusma, disse um oficial de segurança, sob condição de anonimato, citado pela agência France-Presse.
"Esta manhã, quatro elementos das forças de paz Minusma foram feridos [um dos quais acabou por morrer], enquanto repeliam um ataque terrorista em Kidal", disse o porta-voz da missão da ONU, Olivier Salgado, numa publicação na rede social Twitter.
"O seu comboio esteve sob fogo direto de armas ligeiras e RPG (lança-foguetes) durante cerca de uma hora", acrescentou.
Mais tarde acrescentou: "Infelizmente, um dos soldados da paz sucumbiu aos ferimentos após o ataque desta manhã".
Não foram fornecidos pormenores sobre os alegados perpetradores do ataque.
Com cerca de 13.000 elementos, a Minusma, criada em 2013 para apoiar o processo político do Mali, é a missão de manutenção da paz mais mortífera da ONU. No total, 171 dos seus soldados de manutenção da paz morreram em ataques, de acordo com dados da missão.
O Mali, um país pobre e sem litoral no coração do Sahel, assistiu a dois golpes militares em agosto de 2020 e maio de 2021.
A crise política está associada a uma grave crise de segurança que se tem mantido desde 2012 e ao surto de independência e insurreições de extremistas islâmicos no norte.
O país é agora governado por uma junta que se afastou da França e dos seus parceiros e se voltou para a Rússia, numa tentativa de travar a propagação do 'jihadismo', que se alastrou aos vizinhos Burkina Faso e ao Níger.
A violência tem deixado milhares de civis e soldados mortos e centenas de milhares de deslocados.
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