Ucrânia reforça pedido de armas e dinheiro para combater a invasão russa
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reafirmou hoje o seu pedido aos países da NATO, reunidos em cimeira em Madrid, para que forneçam artilharia moderna e apoio financeiro para a Ucrânia enfrentar a invasão russa.
© LUDOVIC MARIN/POOL/AFP via Getty Images
Mundo NATO
"Para quebrarmos a preponderância da artilharia russa, uma vantagem significativa, precisamos de muitos mais destes sistemas modernos, artilharia moderna", disse Zelensky aos líderes da NATO, numa intervenção por videoconferência, citado pela agência francesa AFP.
Zelensky disse que o apoio financeiro à Ucrânia "é tão importante como a ajuda em armamento" tendo em conta o seu elevado défice, enquanto Moscovo beneficia das receitas das suas exportações de petróleo e gás.
Nesse sentido, reforçou o apelo para sanções mais fortes contra Moscovo, justificando que isso "acabaria com a sua capacidade de pagar pela guerra", que iniciou em 24 de fevereiro.
O líder ucraniano reafirmou que a Ucrânia precisa de cerca de 5.000 milhões de dólares (mais de 4.750 milhões de euros, ao câmbio atual) por mês para a sua defesa.
"Se [a NATO] realmente define a Rússia como a principal ameaça, tem de apoiar totalmente o seu primeiro e principal alvo", disse Zelensky, referindo que a Ucrânia está a lutar pela "futura ordem mundial".
"Com um Kremlin extremamente agressivo, o mundo precisa de uma Aliança extremamente corajosa", acrescentou, citado pela agência espanhola EFE.
Os aliados ocidentais têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra a Rússia e fornecido armas à Ucrânia para combater tropas russas.
A cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) decorre até quinta-feira, na capital espanhola.
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