Numa mensagem publicada na rede social Twitter, o ministério acrescentou que a operação implicou buscas em 18 edifícios, nos quais foram resgatadas as mulheres, sem revelar a localização.
A polícia equatoriana divulgou fotografias, com o rosto parcialmente coberto, de várias das 13 pessoas detidas para investigação por suspeitas de estarem "ligadas ao crime de tráfico de pessoas", disse o ministério.
A operação foi lançada em conjunto com a direção nacional de investigação criminal e a direção contra o tráfico de pessoas e contrabando de migrantes da Polícia Nacional do Peru.
Em dezembro, mais de 200 pessoas suspeitas de integrarem uma vasta rede de tráfico de migrantes na América do Sul e na América Central foram presas, numa operação coordenada pela Interpol.
Segundo a organização de cooperação policial, 16 alegados membros do grupo de crime organizado venezuelano "Tren de Aragua" foram detidos no Equador por serem suspeitos de traficar migrantes haitianos, com a ajuda de grupos armados da Colômbia.
Na Colômbia, a organização de crime organizado "Casa Inglesa", conhecida pela exploração sexual de crianças em Bogotá, também foi desmantelada.
Supostamente, as crianças eram captadas e aliciadas na Venezuela e enviadas para o Equador através da Colômbia.
Em 2018, a Organização Internacional para as Migrações alertou que as centenas de milhares de refugiados venezuelanos que tinham entrado no Equador, Peru e Chile, do quais 40% eram mulheres e crianças, estavam mais expostos à violência sexual, podendo cair em redes de prostituição ou serem vítimas de tráfico humano.
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