Ong-art Boonyarit, de 65 anos, um cidadão tailandês, foi informado pelas autoridades municipais do seu país, em 2013, que tinha falecido em 1997. Mais de duas décadas depois, conseguiu 'deixar de estar morto' e fazer finalmente um cartão de cidadão.
Segundo o jornal britânico Dailystar, foi negado a Ong-art pelos registos municipais o direito de renovar cartão de cidadão porque, alegadamente, tinha morrido de inflamação pulmonar no Instituto Central do Tórax da Tailândia, na província de Nonthaburi, a 5 de novembro de 1997.
Porém, este encontrava-se vivo e, devido a este erro, perdeu todos os seus direitos como cidadão tailandês, incluindo os seus benefícios sociais e pensão por velhice.
Acabou por se descobrir que este seu problema era causado por uma questão administrativa. Outro homem com o mesmo nome estava efetivamente morto, mas o número de identificação de Ong-art tinha sido inserido no sistema por engano.
Apenas nove anos depois, este sábado (24 de julho), as autoridades visitaram a sua casa para examinar os seus arquivos pessoais e obter informações de parentes para as combinar com a sua identidade.
Esta terça-feira (26 de julho), após quase 25 anos da sua alegada morte, finalmente recebeu o seu novo cartão de cidadão, juntamente com todos os benefícios de ser um cidadão vivo portador desse documento.
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