"Condeno veementemente o ataque a Salman Rushdie e desejo-lhe uma rápida recuperação", escreveu Borrell no seu perfil oficial na rede social Twitter.
O chefe da diplomacia europeia apelou à "rejeição internacional deste tipo de ações criminosas, que violam direitos e liberdades fundamentais", como "o único caminho para um mundo melhor e mais pacífico".
Rushdie, com respiração assistida e ferimentos muito graves, permanece no hospital da Pensilvânia para onde foi transportado após a agressão que sofreu, na sexta-feira, pouco antes de dar uma palestra numa instituição de ensino do estado de Nova Iorque.
O alegado autor do ataque, Hadi Matar, de 24 anos, foi detido e acusado pelas autoridades de Nova Iorque de tentativa de assassínio e agressão, desconhecendo-se o motivo que o levou a esfaquear o escritor britânico.
Salman Rushdie incendiou parte do mundo muçulmano com a publicação, em setembro de 1988, do livro "Os Versículos Satânicos", levando o fundador da República Islâmica do Irão, o ayatollah Rouhollah Khomeini, a emitir uma "fatwa" (decreto religioso) em 1989 pedindo a sua morte.
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