A declaração é subscrita por Espanha, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda e Suécia.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol refere que os nove países estão "profundamente preocupados" com o ocorrido na quinta-feira, uma forma de "redução do espaço" de intervenção da "sociedade civil nos territórios palestinianos ocupados".
"Uma sociedade civil livre e forte é indispensável para promover os valores democráticos e uma solução de dois Estados", sustenta o bloco na declaração.
Em julho, os nove países anunciaram querer continuar a cooperar com as ONG visadas, na ausência de elementos de prova contra elas. As seis ONG negam qualquer ligação à FPLP.
O Exército israelita invadiu e encerrou na quinta-feira as instalações de seis ONG palestinianas sediadas na Cisjordânia e que Israel acusa de terrorismo.
Os soldados confiscaram material das sedes e dispersaram vários manifestantes que atiravam pedras, segundo o jornal Haaretz.
O Governo israelita anunciou em outubro de 2021 que tinha colocado na lista de "organizações terroristas" seis ONG palestinianas na sua opinião relacionadas com a FPLP, uma decisão criticada por organizações de defesa dos direitos humanos.
Agências da ONU que atuam nos territórios palestinianos ocupados instaram na quinta-feira Israel a parar a ofensiva contra ONG palestinianas na Cisjordânia ocupada.
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