De acordo com o jornal The New York Times de segunda-feira, que cita fontes próximas da investigação, nos últimos dias o Governo dos Estados Unidos, liderado pelo democrata Joe Biden, também confiscou os telefones de dois dos principais assessores de Trump.
Entre os convocados para testemunhar estão o antigo comissário da polícia de Nova Iorque Bernard Kerik e o ex-responsável pelas redes sociais de Trump Dan Scavino.
O Departamento de Justiça também convocou o ex-gestor da campanha de Trump Bill Stepien e o chefe das finanças de campanha Sean Dollman.
Quanto aos dois telefones confiscados, segundo o diário norte-americano, pertencem ao ex-advogado de Trump Boris Epshteyn e ao estratega de campanha Mike Roman.
A principal informação que o Departamento de Justiça procura com esta investigação está relacionada com a alegada tentativa da comitiva de Trump de legitimar representantes que não tinham sido eleitos nas eleições nos estados da Geórgia, da Pensilvânia e do Arizona para depois apoiarem o então Presidente, que procurava a reeleição.
O ex-Presidente é alvo de vários processos.
Os advogados de Donald Trump pediram na segunda-feira à juíza Aileen Cannon para rejeitar o pedido das autoridades de continuarem a analisar os documentos (classificados de ultrassecretos ou de natureza confidencial) apreendidos pelo FBI durante buscas à mansão do ex-Presidente norte-americano em Mar-a-Lago, na Florida.
O ex-Presidente enfrenta também uma possível acusação pelo alegado envolvimento no assalto ao Capitólio em janeiro de 2021, que causou cinco mortos.
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