Os Estados Unidos consideram que estes 300 milhões de dólares (300,49 milhões de euros) "são uma estimativa mínima, e que a Rússia provável e secretamente transferiu mais fundos que não foram detetados", indicou um alto responsável norte-americano, sem precisar quais os países envolvidos.
Segundo a mesma fonte, um embaixador russo colocado num país asiático não-especificado doou, por exemplo, milhões de dólares a um candidato às eleições presidenciais desse país.
O Governo do atual Presidente norte-americano, Joe Biden, pediu aos seus serviços secretos que fizessem tal cálculo após a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro deste ano, ao mesmo tempo que lançou diversas iniciativas para isolar Moscovo na cena internacional.
O alto responsável declarou que a diplomacia norte-americana iria partilhar as suas conclusões com os Governos de mais de 100 outros países, na sequência da cimeira para a democracia que Biden organizou virtualmente em dezembro de 2021.
Esta nova avaliação não analisou a ingerência russa na política dos Estados Unidos, mas os serviços de informações norte-americanos já anteriormente haviam declarado que Moscovo tinha interferido nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016, em especial utilizando as redes sociais para apoiar Donald Trump, que seria o candidato eleito e que expressara a sua admiração pelo Presidente russo, Vladimir Putin.
"Os Estados Unidos estão a trabalhar arduamente para resolver as suas fragilidades e encorajamos os outros países a fazerem o mesmo e a juntarem-se-nos neste esforço importante", declarou o responsável.
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