"Chuvas fortes adicionais só agravarão a situação. Desloquem-se para um terreno mais alto", recomendou o SNM à população numa mensagem publicada na rede social Twitter.
O SNM indicou que os totais acumulados de chuva na metade leste da ilha, especialmente no sudeste, ficaram entre 40 e 63 centímetros.
Nos municípios do sul, de Guayama a Ponce, ainda há chuva e rajadas de vento entre 48 e 64 quilómetros por hora.
Embora o furacão Fiona continue a afastar-se de Porto Rico, as fortes chuvas devem continuar durante o dia de hoje.
As inundações forçaram a retirada de centenas de moradores de vários municípios do norte, centro e sul de Porto Rico, como Toa Baja e Cayey.
Vários rios transbordaram em diferentes regiões da ilha, onde dezenas de estradas estão danificadas e até intransitáveis, e algumas pontes desabaram.
O furacão Fiona atingiu no domingo o sudoeste de Porto Rico, perto de Punta Tocón, às 15:20, hora local (20:20 em Lisboa), de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, em inglês).
Ventos que atingiram 140 quilómetros por hora e fortes chuvas causaram um apagão geral na ilha e provocaram danos em residências e infraestruturas classificados como "catastróficos" pelo governador da ilha, Pedro Pierluisi.
Os trabalhos para restabelecer gradualmente a energia elétrica em Porto Rico começaram hoje em municípios do norte da ilha.
A empresa LUMA Energy e o governador Pedro Pierluisi já alertaram que a restauração total da rede pode levar "dias".
Segundo o portal da LUMA, mais de um milhão de clientes de um total de 1,4 milhão estão sem energia elétrica, mas os dados da internet não estariam a refletir o apagão total ocorrido no dia anterior. O portal norte-americano PowerOutage indica que 1,3 milhão de clientes ainda estão sem eletricidade.
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