"Enquanto a República Islâmica ia superando os problemas económicos, para se tornar mais ativa na região e no mundo, os inimigos entraram em jogo com a intenção de isolar o país. Mas falharam nessa conspiração", disse o líder iraniano, num comunicado.
Para o líder iraniano, as manifestações contra o Governo -- protestando pela morte de Amini - estão a ser instrumentalizados pelo Ocidente, em particular pelos Estados Unidos, para fragilizar o regime de Teerão.
O Irão está a ser abalado por uma vaga de protestos após a morte de Masha Amini, de 22 anos, em 16 de setembro, três dias após ter sido detida pela polícia moral por ter infringido o estrito código sobre o uso de vestuário feminino previsto nas leis da República islâmica, em particular o uso do véu.
As manifestações estão a ser reprimidas com violência pelas forças de segurança iranianas que, de acordo com várias organizações não governamentais, já mataram 92 pessoas desde meados de setembro.
A morte da jovem motivou também manifestações de protesto em muitos países, incluindo Portugal.
O Parlamento iraniano reuniu-se hoje, numa sessão à porta fechada, para discutir a onda de protestos no país, noticiou a agência oficial Irna.
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