John Henry Ramirez, de 38 anos, recebeu a injeção letal na prisão de Huntsville e foi declarado morto às 18h41 de quarta-feira (00h41 de hoje em Lisboa).
Ramirez foi condenado por ter esfaqueado até à morte, em 2004, um trabalhador de 45 anos de uma loja de conveniência em Corpus Christi. As autoridades dizem que o funcionário foi esfaqueado 29 vezes num assalto que rendeu apenas pouco mais de um dólar.
As últimas palavras de Ramirez foram dedicadas aos familiares da vítima, Pablo Castro, a quem expressou "arrependimento e remorso" e à sua própria família, incluindo a mulher e o filho.
A execução de Ramirez tinha sido suspensa em três ocasiões: a primeira em 2017, para poder ser representado por um novo advogado e a segunda em setembro de 2020 devido à pandemia de covid-19.
Em setembro de 2021, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos suspendeu a execução de Ramirez, para avaliar os pedidos que o preso fez sobre o momento do cumprimento da pena de morte.
O preso pediu para ser acompanhado pelo seu pastor, o reverendo Dana Moore, durante a execução, pediu ainda que o religioso pudesse rezar e pousar as mãos sobre si no momento em que recebesse a injeção letal.
Em março, o Supremo Tribunal decidiu que o Texas violou a liberdade religiosa de Ramirez ao negar-lhe permissão para que o pastor da Segunda Igreja Batista em Corpus Christi, cidade natal do assassino condenado, o acompanhasse durante a execução.
O homem foi executado apesar das objeções do promotor público do condado de Nueces, Mark Gonzalez, que se opõe à pena de morte.
As duas cúmplices de Ramirez, Christina Chávez e Ángela Rodríguez, foram detidas nas horas seguintes ao assalto, mas Ramírez conseguiu fugir para o México, embora tenha sido finalmente capturado em Brownsville, perto da fronteira, em fevereiro de 2008.
Ramirez foi o terceiro preso executado este ano no Texas e o 11.º nos Estados Unidos. Mais duas execuções estão programadas este ano no Texas, ambas em novembro.
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