As nove pessoas, todas associadas a uma empresa que manteve a ponte em Morbi, estão sob investigação por suspeita de homicídio involuntário, anunciou o inspetor da polícia Ashok Kumar Yadav, em comunicado.
Pelo menos 137 pessoas morreram, a maioria afogadas, no desmoronamento da ponte suspensa no estado de Gujarat, na costa oeste da Índia, segundo o chefe da policia, identificado como P. Dekavadiya.
Destas vitimas mortais cerca de 50 são crianças, a mais nova um menino com cerca de 2 anos de idade, precisou a mesma fonte.
"Mais de 200 pessoas trabalharam durante toda a noite no resgate e salvamento", operações que continuam, segundo o responsável do Interior daquele estado indiano Harsh Sanghavi, em conferência de imprensa.
Pelo menos 19 pessoas estão hospitalizadas, acrescentou o governante.
As autoridades indianas estimaram que 500 pessoas, incluindo crianças, estavam na ponte pedonal e na proximidade, a cumprir rituais religiosos, quando os cabos que suportavam a estrutura cederam.
A ponte, com 233 metros de comprimento, data da época colonial britânica e tinha sido reaberta ao público há cinco dias, depois de sete meses de obras, sem que tenha sido emitido um certificado de segurança pelas autoridades, disse o autarca de Morbi, Sandeepsinh Jhala.
"Foi aberto um caso criminal e arrancou uma investigação a cargo do inspector-geral da polícia", tendo sido criada "uma comissão de alto nível para a investigação", disse Harsh Sanghavi.
Mergulhadores, embarcações e dezenas de soldados foram mobilizados para as operações de busca e salvamento.
Os acidentes em infraestruturas antigas e mal conservadas são frequentes na Índia, sobretudo em pontes.
Tanto o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, enviaram, no domingo, mensagens de condolências e solidariedade ao povo indiano.
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