Todas as sondagens colocam o bloco liderado pelo partido da ainda primeira-ministra, Mette Frederiksen, o partido Social Democrata, como vencedor, mas sem o apoio necessário para garantir uma maioria parlamentar, e tendo do lado oposto um bloco com meia dúzia de forças e liderado pelo Partido Liberal.
Mais de quatro milhões de eleitores neste país da União Europeia podem escolher entre 14 partidos e a última sondagem da televisão pública DR dá 83 lugares ao centro-esquerda e 77 à oposição de direita e extrema-direita, pelo que os 15 mandatos dos Moderados seriam decisivos.
Os Moderados são o projeto político do antigo primeiro-ministro liberal Lars Løkke Rasmussen (2009-2011, 2015-2019), que fundou este partido há um ano e que ganhou apoiantes nas ultimas semanas.
A subida nas sondagens tem aumentado a especulação sobre as opções de Rasmussen para primeiro-ministro, cargo para o qual há três candidatos declarados, juntando-se a Frederiksen, que se recandidata, dois candidatos da oposição de centro-direita - Jakob Ellemann-Jensen, o líder liberal, e Søren Pape Poulsen, que lidera os conservadores.
A imigração tem sido um tema fixo nas eleições legislativas das últimas duas décadas, mas desta vez cedeu destaque à segurança, devido à guerra na Ucrânia, e à crise energética.
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