De acordo com a PDF, haverá ainda 60 soldados e 20 milicianos feridos.
A PDF adiantou que os combates começaram após o início das patrulhas militares na região de Hseni-Hopan, segundo o jornal "The Irrawaddy", que alertou que não foi possível verificar os números da milícia.
Criado após o golpe de Estado de 2021, o grupo armado acrescentou que solicitou armas ao Governo de Unidade Nacional, mas que até ao momento não recebeu nenhum apoio desse tipo.
"As aldeias estão atrás da nossa base principal, vamos lutar até à morte para as proteger", destacou a PDF, citada num comunicado hoje divulgado.
A oposição no Myanmar acusa a junta militar da morte de quase 2.400 pessoas nas suas operações de repressão desde o golpe de 01 de fevereiro de 2021 e estima que mais 12.000 estejam detidas de forma ilegal a aguardar julgamento, segundo a organização não governamental Assistance Association for Political Prisoners (Burma) -- conhecida também por AAPP.
Os protestos contra o golpe de Estado originaram a formação de grupos de resistência armada e o reforço das milícias étnicas no país.
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