"Em 2024 vamos recuperar a nossa magnífica Casa Branca", disse Trump, na noite de segunda-feira, num discurso de quase duas horas, durante um comício de campanha no estado de Ohio (centro-oeste).
"Fomos uma grande nação e seremos novamente uma grande nação", garantiu o republicano, que pintou uma imagem extremamente sombria do país sob o atual Presidente democrata Joe Biden.
Um país onde os preços em alta "estrangulam as famílias", onde "o crime violento está fora de controlo" e onde a extrema-esquerda "endoutrina as nossas crianças", disse Trump, de 76 anos.
"Só existe uma solução para acabar com esta loucura", defendeu o empresário. "Se quer acabar com a destruição do nosso país e salvar o sonho norte-americano, deve votar nos republicanos amanhã [hoje]", disse.
"Não queremos que nada diminua a importância de amanhã [hoje]", disse Trump, referindo-se às eleições intercalares, nas quais os republicanos são favoritos para conquistar o poder nas duas câmaras do parlamento norte-americano, o Senado e a Câmara dos Representantes
Segundo o jornal 'Politico', muitos republicanos pediram ao ex-presidente que esperasse pelas eleições, nas quais toda a Câmara dos Representantes e um terço do Senado serão renovados, assim como os governadores de 36 estados e três territórios.
A média ponderada das sondagens realizadas pelo 'site' FiveThirtyEight indica que os republicanos têm 55% de hipóteses de conquistar o poder no Senado e 84% de reconquistar a Câmara dos Representantes.
"Para que o nosso país seja bem-sucedido, seguro e glorioso, muito, muito, muito provavelmente farei isso [concorrer à Casa de Branca] de novo", salientou o magnata republicano num comício em 04 de novembro em apoio ao senador Chuck Grassley.
Nesse comício, Trump voltou a insistir nas afirmações sem provas de que em 2020, o ano em que o democrata Joe Biden conquistou a Casa Branca, foi o verdadeiro vencedor.
Três dias depois, numa outra ação de campanha na Florida, em apoio ao senador Marco Rubio, voltou a deixar sinais de que pretende concorrer ao cargo em 2024, sem especificar a possível data.
"Fiquem atentos", referiu, simplesmente.
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, evitou comentar na segunda-feira este possível anúncio.
"Não é da nossa conta. O que o ex-presidente faz ou deixa de fazer não é algo em que estamos focados aqui", realçou, em conferência de imprensa.
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