A operação foi realizada "de acordo com os direitos de legítima defesa decorrentes do artigo 51.º da Carta das Nações Unidas, a fim de eliminar os ataques terroristas do norte do Iraque e da Síria, garantir a segurança nas fronteiras e eliminar o terrorismo na sua origem", afirma o ministério em comunicado.
O ministério alertou na sexta-feira à noite, numa mensagen na rede social Twitter, que "chegou a hora do acerto de contas".
"Os bastardos terão de ser responsabilizados pelos seus atos traiçoeiros, após o ataque que matou seis pessoas e feriu outras 81 no coração de Istambul, em 13 de novembro", lê-se na mensagem divulgada pela France Presse (AFP).
"Os ninhos de terror são arrasados por ataques de precisão", acrescentou Ancara, sem especificar os alvos pretendidos.
As autoridades designaram de imediato o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o YPG (Unidades de Proteção do Povo), uma milícia curda ativa na Síria, acusada pela Turquia de estar afiliada ao PKK.
De acordo com o comunicado, o ministro da Defesa, Hulusi Akar, "dirigiu e geriu a operação [...], a partir do Centro de Operações da Força Aérea".
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