Governo do Uganda aponta tendência decrescente dos casos de Ébola
As autoridades do Uganda disseram hoje que estão a assistir "a uma tendência decrescente no número de casos" de Ébola, principalmente no centro do país, onde a doença reapareceu há dois meses, e na capital.
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"Estamos a fazer bons progressos e estamos a começar a ver resultados, especialmente no epicentro dos distritos de Mubende e Kassanda. Com a restrição de movimentos e o ênfase na comunicação de risco às comunidades, estamos a assistir a uma tendência descendente no número de casos", disse a ministra da Saúde, Jane Ruth Aceng, à margem de uma conferência na capital.
"Também não estamos a ver casos em Kampala, na grande metrópole de Kampala, e também não vimos casos em Masaka e Jinja. Estamos a fazer progressos e isso em si é um progresso admirável", acrescentou a governante, citada pela agência France-Presse.
De acordo com os números da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Uganda, até segunda-feira nenhum caso tinha sido relatado durante 10 dias no distrito de Mubende, e durante 12 dias no distrito de Kassanda, ao passo que na capital não houve registo de casos durante nove dias.
As zonas de Mubende e Kassanda no centro do país estiveram no centro do surto de Ébola que foi declarado em 20 de setembro.
Pelo menos 55 pessoas morreram devido a este ressurgimento do vírus, de uma estirpe chamada sudanesa, segundo a OMS.
O Ébola é uma febre hemorrágica viral frequentemente fatal. A doença tem o nome de um rio na República Democrática do Congo, onde foi descoberta em 1976.
O Uganda sofreu seis surtos de Ébola, o anterior dos quais em 2019. Quatro destes foram causados pela chamada estirpe sudanesa.
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