Vulcão equatoriano expele coluna de gases e cinza com 1,8 km de altitude

O vulcão Cotopaxi, no centro andino do Equador, expeliu, este domingo, uma coluna de gases, vapor de água e cinza a uma altitude de 1,8 quilómetros acima do nível da cratera, indicou o Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional (IGEPN).

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© Reprodução @@IGecuador/ Twitter

Lusa
27/11/2022 15:11 ‧ 27/11/2022 por Lusa

Mundo

Equador

Segundo a fonte, a partir das 5h40 locais (10h40 em Lisboa), através das câmaras de vigilância do Cotopaxi, foi possível observar que o vulcão registou um pico de atividade, podendo pôr em causa a saúde dos habitantes.

Segundo o Serviço Nacional de Gestão de Riscos e Emergências (SNGRE) do Equador, houve no sábado uma leve queda de cinzas do vulcão nos cantões de Quito e Mejía.

A instituição pediu aos cidadãos que se protejam das cinzas com máscara, óculos e roupa que cubra a pele, evitando ainda atividades ao ar livre. Para evitar efeitos nocivos à saúde, pediu à população da área que lave bem as frutas e legumes e que as caixas ou reservatórios de água potável estejam devidamente fechados.

Na quinta-feira, o cume glaciar do vulcão Cotopaxi acordou parcialmente coberto de cinza após fortes emissões de partículas e gases expelidos da cratera, tendo como pano de fundo o aumento da atividade interna que regista há um mês.

A camada de cinzas cinzentas do vulcão concentra-se no flanco leste do maciço, tal como informou na altura o Instituto Geofísico com base nas câmaras de vigilância que cercam o vulcão.

A atividade do Cotopaxi aumentou desde o final de outubro, quando começou a emitir gases e vapor de água, acompanhados de cinzas.

O vulcão, localizado na cordilheira dos Andes, cerca de 45 quilómetros a sudeste de Quito, é o segundo pico mais alto do Equador, com os seus 5.897 metros acima do nível do mar.

Os institutos geológicos equatorianos têm detetado frequentemente um ponto quente na cratera desde 2015. A última reativação do vulcão foi registada em 14 de agosto desse ano, após ter estado relativamente adormecido durante 138 anos.

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