O chefe de Estado do Gana, que intervinha quarta-feira na cimeira EUA/África, quando abordava a crescente violência ligada à Al-Qaida e ao grupo extremista Estado Islâmico na região da África Ocidental, acusou designadamente a junta militar no poder no Burkina Faso de ter alocado uma mina à Wagner como forma de pagamento pelo envio de combatentes para o país.
"Ter [a Wagner] a operar junto à nossa fronteira é particularmente angustiante para o Gana", disse Akufo-Addo.
Nos últimos seis anos, o Burkina Faso procurou conter a violência fundamentalista islâmica no seu território, a qual provocou a morte de milhares e obrigou cerca de 2 milhões de pessoas a abandonar as suas áreas de residência.
A falta de resultados na contenção da insurgência fundamentalista islâmica resultou em dois golpes de Estado perpetrados este ano pelos militares burquinabês.
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