Sobe para 300 número de presos após invasão no Brasil

Pelo menos 300 simpatizantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro foram presos por invadir e destruir as sedes do Congresso, da Presidência e do Supremo Tribunal Federal, numa alegada tentativa de derrubar o Governo.

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Lusa
09/01/2023 02:52 ‧ 09/01/2023 por Lusa

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Numa mensagem publicada na rede social Twitter, a Polícia Civil de Brasília informou que já havia "300 presos. As investigações seguem até que o último integrante seja identificado".

Horas antes, o ministro da Justiça do Brasil, Flávio Dino, tinha alertado que o número de detidos devido à suposta tentativa de golpe contra o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia aumentar nas próximas horas.

O ministro também informou que apreenderam 40 autocarros que chegaram à capital brasileira nas últimas horas com centenas de apoiantes de Bolsonaro, que invadiram a região central de Brasília onde realizaram atos violentos.

Dino acrescentou que as autoridades irão trabalhar para identificar os financiadores dos atos que possibilitaram viagens de simpatizantes do antigo presidente brasileiro, que saíram de diferentes partes do país.

O episódio vivido no domingo em Brasília relembrou a invasão do Capitólio dos Estados Unidos, ocorrida em 6 de janeiro de 2021 por apoiantes do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que mantém uma relação amistosa com Jair Bolsonaro.

Apoiantes de Bolsonaro invadiram e vandalizaram no domingo as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando a intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.

A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a Praça dos Três Poderes, na capital brasileira.

A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes do anterior presidente, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Leia Também: Bolsonaro demarca-se de ataques em Brasília e nega responsabilidades

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