Polícia britânico confessa ser violador em série. Atacou 12 mulheres 

Homem chegou a colocar as vítimas dentro de um armário, onde eram "forçadas a ficar nuas" durante horas. Chegou ainda a descrever uma das vítimas como sua "escrava" e urinou sobre outras. 

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Notícias ao Minuto
16/01/2023 12:27 ‧ 16/01/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

Um agente da Polícia Metropolitana de Londres, no Reino Unido, declarou-se, esta segunda-feira, culpado de 49 crimes, incluindo 24 de abuso sexual de 12 mulheres. Segundo a imprensa britânica, os crimes ocorreram durante um período de 18 anos, entre 2003 e 2020. 

De acordo com o jornal The Guardian, a polícia e os procuradores consideraram que o homem, identificado como David Carrick, abusou da sua “posição como agente da Polícia Metropolitana para atrair mulheres e depois as aterrorizar, para permanecerem em silêncio sobre os ataques sexuais" ou sobre o quão degradantes foram os crimes.

O jornal revela ainda que a Polícia Metropolitana foi informada sobre nove incidentes ocorridos entre 2000 e 2021, incluindo oito alegados ataques ou confrontos com mulheres, mas não foi tomada qualquer medida porque as mulheres recusaram apresentar uma denúncia formal ou desistiram de cooperar com a investigação policial.

David Carrick foi, inclusive, promovido em 2009 e passou a pertencer ao comando de proteção parlamentar e diplomática. 

Segundo o The Guardian, um dos incidentes remonta a setembro de 2020, quando o homem apresentou o seu distintivo para fazer a mulher sentir-se segura e se gabou de ter protegido o primeiro-ministro no seu trabalho. 

Outras vítimas revelaram que David Carrick as ameaçou, dizendo que, se denunciassem os casos de violação, não teriam credibilidade porque ele era agente da polícia. 

A acusação afirmou ainda que o homem, com a intenção de “dominar e humilhar” as vítimas, colocava-as dentro de um armário, onde eram “forçadas a ficar nuas” durante horas. Chegou ainda a descrever uma das vítimas como sua “escrava” e urinou sobre outras. 

A Polícia Metropolitana reconheceu que Carrick nunca deveria ter sido autorizado a pertencer àquela força de segurança e sublinhou que se tratava um crime “sem precedentes”. 

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