Celia Cruz, a famosa cantora cubano-americana que revolucionou o mundo da Salsa, vai ser imortalizada na moeda de cinco cêntimos de dólar norte-americano. Será a primeira afro-latina a aparecer nesta moeda.
Cruz gravou mais de 80 álbuns e conquistou a fama mundial na segunda metade do século XX, conquistando 23 discos de ouro, três prémios Grammy, quatro prémios Latin Grammy e a Medalha Nacional das Artes da presidência norte-americana.
A cubano-americana, nascida em Havana em 1925, revolucionou o mundo da Salsa, numa altura em que o género era fortemente dominado pelas vozes masculinas. Fugiu de Cuba em 1959, nos primórdios da revolução cubana que instalou o regime dos Castro, e assentou nos Estados Unidos, onde ajudou a popularizar a música latina.
No âmbito do programa American Women Quarters, a US Mint (equivalente dos EUA à Casa da Moeda) escolheu Cruz e outras quatro mulheres para homenagear em 2024.
À artista juntam-se Patsy Takemoto Mink, do Havai, a primeira mulher negra a servir no Congresso dos EUA; Mary Edwards Walker, cirurgiã da era da Guerra Civil, defensora dos direitos das mulheres e abolicionista; a reverenda Pauli Murray, poeta, escritora, ativista, advogada e sacerdote episcopal; e Zitkala-Ša, também conhecida como Gertrude Simmons Bonnin, escritora, compositora, educadora e ativista política pelos direitos dos nativos americanos à cidadania americana e outros direitos civis.
O design destas moedas, que deverão ser cunhadas em 2024, será conhecido ainda este ano.
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