Em declarações aos jornalistas na Casa Branca, Biden explicou que ainda não decidiu se vai viajar para a Polónia ou, se o fizer, quando exatamente o fará, mas deixou a hipótese em aberto.
Em março do ano passado, um mês após o início da invasão russa da Ucrânia, Biden visitou as cidades polacas de Rzeszów e Varsóvia, onde se reuniu com refugiados ucranianos e onde proferiu um discurso duro contra o Presidente russo, Vladimir Putin.
Depois de a Rússia invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado, Washington e os seus aliados impuseram duras sanções para isolar do sistema financeiro os maiores bancos da Rússia e os oligarcas próximos de Putin, bem como sanções contra o setor de energia, entre outras medidas.
Os Estados Unidos são igualmente o país que forneceu maior apoio financeiro e militar à Ucrânia, em sucessivos pacotes de ajuda que já ultrapassam os 27 mil milhões de euros.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.155 civis mortos e 11.662 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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