De acordo com informações divulgadas hoje pelo portal Corbeau News, os combates resultaram ainda na morte de um membro da Coligação dos Patriotas para a Mudança (CPC) e em quatro rebeldes feridos, entre os quais Aba Tom, ex-combatente da Frente Popular para o Renascimento da África Central (FPRC).
As autoridades centro-africanas ainda não se pronunciaram sobre estes confrontos em Ndah, palco em abril de 2022 da morte de numerosos civis, alegadamente às mãos do grupo russo Wagner, o que levou as Nações Unidas a abrir uma investigação.
A presença dos mercenários da Wagner no país deve-se ao pedido do Presidente centro-africano, Faustin-Archange Touadéra, para que aqueles apoiassem as operações do exército contra o CPC, comandado pelo ex-presidente e rival do atual governo, François Bozizé.
A ofensiva do CPC -- que reúne vários grupos rebeldes, incluindo vários signatários do acordo de paz de 2018 -- foi lançada depois de a justiça ter rejeitado a candidatura de Bozizé às eleições de 2019, em que Touadéra foi reeleito, no meio de alegações de fraude por parte de vários partidos da oposição.
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