Democratas e republicanos pressionam Biden a enviar caças à Ucrânia
Na carta enviada ao presidente norte-americano, cinco membros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América (EUA) defendem que o envio de caças deve acontecer "o mais rápido possível", pois poderá ser "decisivo" para o controlo do espaço aéreo.
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Mundo Guerra na Ucrânia
Um grupo de democratas e republicanos juntaram-se para pressionar o presidente norte-americano Joe Biden a enviar caças F-16 para a Ucrânia, numa altura em que a guerra está prestes a completar um ano.
Na carta enviada a Biden, a que o Politico e a CNN Internacional tiveram acesso esta sexta-feira, cinco membros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América (EUA) defendem que o envio de caças deve acontecer "o mais rápido possível", pois poderá ser "decisivo" para o controlo do espaço aéreo.
"O fornecimento deste tipo de aeronaves é necessário para ajudar a Ucrânia a proteger o seu espaço aéreo, particularmente perante a renovada ofensiva russa e considerando o esperado aumento nas operações", escrevem.
Segundo os jornais, a carta foi assinada pelos democratas Jared Golden, Jason Crow e Chrissy Houlahan, e pelos republicanos Tony Gonzales e Mike Gallagher.
A envio da carta acontece no mesmo dia em que o presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu que os aliados da NATO estão preparados "para um conflito prolongado" na Ucrânia, exortando os países que apoiam Kyiv a serem "credíveis" nos seus esforços e a "reinvestirem massivamente" nas respetivas defesas.
Vários chefes de Estado e de Governo, ministros e líderes de organizações internacionais vão marcar presença nos próximos dias na Conferência de Segurança de Munique, evento que decorre nas vésperas do primeiro aniversário da guerra na Ucrânia.
A par de Macron, a vice-Presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China, Wang Yi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, também vão marcar presença em Munique.
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