Na véspera de um ano de guerra, Medvedev evoca "luta contra nazismo"

Na ótica do responsável, o país enfrenta, "como há muitos anos", uma "luta decisiva contra as forças hostis, o renascimento do nazismo".

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Notícias ao Minuto
23/02/2023 15:37 ‧ 23/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

A um dia da data que marca um ano desde o brotar da invasão russa na Ucrânia, o antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, assinalou, esta quinta-feira, que o país enfrenta uma “luta decisiva contra as forças hostis” e contra o “renascimento do nazismo”, homenageando, neste Dia do Defensor da Pátria, aqueles que lutam “com garra e coragem na linha da frente”.

“O Dia do Defensor da Pátria é um feriado especial para todos nós. O serviço abnegado à Pátria, a fidelidade ao dever e à honra, o desejo de defender a sua segurança e independência apesar das ameaças [é] o principal que a atualidade exige de todos os cidadãos da Rússia”, começou por escrever Medvedev, na rede social Telegram.

Na ótica do responsável, o país enfrenta, “como há muitos anos”, uma “luta decisiva contra as forças hostis, o renascimento do nazismo”.

Para assinalar este Dia do Defensor da Pátria, feriado celebrado na Rússia, na Bielorrússia, no Quirguistão, no Cazaquistão, na Ucrânia e no Tajiquistão, Medveved deixou ainda “palavras de especial agradecimento a quem luta com garra e coragem na linha da frente, que aproxima [a Rússia] da vitória com o seu trabalho”.

“A nossa força está na unidade, na responsabilidade comum pelo futuro do país. Apenas juntos alcançaremos os nossos objetivos e derrotaremos o inimigo. O grande passado está connosco, o futuro está adiante de nós! Feliz feriado!”, rematou.

Estas declarações surgem a um dia da data que assinala um ano desde o início da guerra na Ucrânia, que brotou a 24 de fevereiro de 2022. A ofensiva militar russa já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de oito mil civis desde o início da guerra e 13.287 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

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