"Nestes dias, os meus pensamentos vão frequentemente para as vítimas do acidente ferroviário na Grécia. Muitos destes eram jovens estudantes", declarou o Papa diante de centenas de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, no Vaticano, após a oração do Angelus.
"Rezo por eles", acrescentou, expressando a sua "proximidade com os feridos e com as suas famílias".
O acidente esteve na origem de confrontos violentos que ocorreram hoje entre à polícia e manifestantes em frente ao parlamento em Atenas. Os manifestantes protestavam contra o Governo após o desastre ferroviário.
Os manifestantes incendiaram caixotes de lixo e lançaram 'cocktails molotov' contra os agentes de segurança, enquanto a polícia respondeu com gás lacrimogéneo e granadas de atordoamento no centro da capital grega, na descrição da agência noticiosa AFP.
Em poucos minutos, a polícia grega dispersou cerca de 12 mil manifestantes na Praça Syntagma, onde decorreu o protesto para responsabilizar o Governo grego pelo acidente ferroviário de terça-feira à noite.
Antes, o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, pediu desculpas às famílias das vítimas numa declaração solene.
Não muito longe dos protestos, o primeiro-ministro grego participou hoje num serviço religioso na catedral ortodoxa de Atenas, quando as igrejas de todo o país planeiam prestar homenagem às vítimas do acidente.
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