Líder do Grupo Wagner reage a anulação de sanções aplicadas... à mãe

O responsável pelo grupo de mercenários garantiu que não ia "desafiar" o bloco europeu, que foi quem colocou Violetta Prigozhina na lista de sancionados.

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Notícias ao Minuto
08/03/2023 21:15 ‧ 08/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Grupo Wagner

O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, reagiu, esta quarta-feira, à decisão do Tribunal Geral da União Europeia (UE) em anular as medidas restritivas aplicadas à sua mãe, Violetta Prigozhina, de 83 anos.

De acordo com a Reuters, o responsável pelo grupo de mercenários, responsável na sua maioria pelos avanços russos na Ucrânia, frisou que a sua progenitora fez o caminho sozinha e que ele não iria contestar as sanções aplicadas pela UE a si ou ao grupo que lidera.

"Não os vou desafiar e acredito que as estejam a aplicar com justificação", referiu Prigozhin. 

Ainda de acordo com a agência de notícias britânica, um porta-voz da instância britânica referiu que a decisão conhecida hoje apenas diz respeito a uma lista de sanções de 23 de fevereiro de 2022, havendo ainda uma designação que afeta Violetta Prigozhina em vigor.

Desta forma, a mulher continua sujeita a um congelamento de ativos e à proibição de viagens, algo que o bloco comunitário está ainda a analisar.

Segundo o acórdão, publicado hoje, ainda que Yevgeny Prigozhin "seja responsável por ações que comprometeram a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia, a ligação de Violeta Prigozhina com o seu filho, estabelecida no momento da adoção das medidas restritivas, assenta apenas na sua relação de parentesco e não é, portanto, suficiente para justificar a sua inclusão nas listas" de indivíduos e entidades alvo de sanções pela UE.

O Tribunal nota que, "em resposta à anexação ilegal da Crimeia e da cidade de Sebastopol pela Rússia em março de 2014 e às ações de desestabilização da Rússia no leste da Ucrânia, o Conselho da União Europeia adotou, em 17 de março de 2014, uma série de medidas restritivas", que viria a intensificar a partir de fevereiro de 2022, com a adoção de mais uma dezena de pacotes de sanções.

Essas medidas previam, nomeadamente, "restrições para impedir a entrada ou o trânsito através do território dos Estados-membros de certas pessoas responsáveis, nomeadamente, por ações ou políticas que comprometam ou ameacem a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia" e o congelamento dos seus fundos e recursos económicos, aplicando "sanções semelhantes às pessoas, entidades ou organismos que lhes estão associados".

Leia Também: Tribunal da UE anula sanções à mãe do líder do grupo Wagner

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