Xi Jinping afirmou que a reunificação é "uma aspiração comum da nação chinesa" e salientou a necessidade da China se "opor às forças externas" e aos "secessionistas".
O Presidente, reeleito na sexta-feira para um terceiro mandato presidencial (2023-2028), algo sem precedentes, apelou à defesa do "princípio de uma só China" e "adesão ao 'Consenso de 1992'", no qual Taipé e Pequim reconhecem que existe apenas uma única China, embora tenham diferentes entendimentos sobre qual é a "verdadeira".
Xi salientou também a necessidade de "promover o desenvolvimento pacífico das relações no estreito de Taiwan", após um ano em que as tensões entre Pequim e Taipé dispararam, durante a visita à ilha da então líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA, Nancy Pelosi.
A ilha de Taiwan tem sido governada autonomamente sob o nome oficial da República da China desde 1949, quando os nacionalistas do KMT ali se refugiaram após perderem a guerra civil contra os comunistas, com Pequim a reivindicar soberania sobre o território.
Xi Jinping salientou ainda a necessidade de reforçar a segurança nacional no primeiro discurso após a reeleição.
"A segurança é a base do desenvolvimento, enquanto a estabilidade é um pré-requisito para a prosperidade", sublinhou, dirigindo-se aos cerca de três mil congressistas.
Para tal, é necessário "promover plenamente a modernização da defesa nacional e das forças armadas, e transformar [o exército] numa grande muralha de aço que proteja efetivamente os interesses nacionais de soberania, segurança e desenvolvimento", defendeu Xi.
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