As próximas eleições marcarão a "continuidade do sistema democrático, a felicidade das gerações futuras e a paz e estabilidade no Indo-Pacífico", afirmou Lai Ching Te, citado pela agência de notícias CNA.
O vice-presidente era o único candidato às eleições primárias, pelo que a Comissão Executiva se limitou a cobrir o processo de proclamação da candidatura.
A mudança ocorre num contexto de fortes tensões com a China, que continua a reivindicar a soberania sobre a ilha.
Lai destacou que "não há necessidade de se declarar independente" em relação a Pequim, uma vez que Taiwan "já é um país soberano e independente".
O principal partido da oposição, Kuomitang (KMT), defende o Consenso de 1992, criado pelo político e académico taiwanês Su Chi para refletir um suposto acordo tácito entre Taipé e Pequim para reconhecer que "existe apenas uma China no mundo", embora cada uma das partes a tenha interpretado de forma diferente.
Este consenso foi a base das relações com Pequim entre 2008 e 2016, quando o KMT ocupou a presidência de Taiwan.
A ilha tem sido governada autonomamente sob o nome oficial da República da China desde 1949, quando os nacionalistas do KMT fugiram para Taiwan após perderem a guerra civil chinesa contra os comunistas.
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