"Apesar da ajuda militar sem precedentes por parte de países ocidentais, o inimigo está a sofrer perdas significativas. Só no último mês de combates, perdeu mais de 15.000 pessoas", disse Shoigu, citado pela agência noticiosa oficial russa Interfax.
Durante este período, as tropas russas destruíram oito aviões, 277 'drones' (aparelhos voadores não tripulados), 430 tanques e outros veículos blindados, bem como 225 peças de artilharia e morteiros, contabilizou.
"Continuamos a eliminar as armas entregues pelo Ocidente", afirmou Shoigu, que não avançou dados sobre o total de mortes entre o exército ucraniano desde o início do conflito, a 24 de fevereiro de 2022.
Horas antes, numa mensagem na conta no Facebook, o Estado-Maior do exército ucraniano indicou que 191.500 militares russos tinham sido "liquidados" desde o início da invasão, desencadeada por ordem do Presidente russo, Vladimir Putin.
Mais concretamente, o exército ucraniano indicou que, até à data, foram destruídos 3.701 tanques, 2.930 sistemas de artilharia, 298 sistemas de defesa aérea, 308 aviões, 294 helicópteros, 2.477 'drones', 947 mísseis de cruzeiro, 18 navios, 5.851 veículos e tanques de combustível e 360 peças de "equipamento especial".
A Rússia não disponibiliza dados sobre as baixas no conflito desde setembro de 2022, quando Shoigu confirmou a morte de 5.937 militares.
O portal noticioso russo Mediazona estima o número total de mortos em 19.688 - incluindo 1.665 nos últimos 15 dias -, dados que diz serem "corroborados" pelas informações publicamente disponíveis, um trabalho que efetua em conjunto com a cadeia de televisão britânica BBC.
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