"Estou desolada por acabar de saber da morte de cinco membros do regimento bielorrusso Kastus Kalinouski que lutavam em Bakhmut. O regimento informou que um comandante foi morto enquanto ajudava a retirar os feridos" no conflito com tropas russas, declarou Tikhanovskaia na rede social Twitter.
"Quatro [corpos] ainda estão sob os escombros após o fogo de artilharia inimiga no edifício [em que se encontravam] e não podem ser recuperados para já. Os combates continuam", acrescentou.
A líder da oposição bielorrussa saudou-os como "verdadeiros heróis", que fizeram o "derradeiro sacrifício" pela liberdade da Ucrânia e da Bielorrússia.
O regimento Kastus Kalinouski, que recebeu o nome de um escritor polaco-bielorrusso e revolucionário do século XIX, reconhecido como uma figura da revolta contra a Rússia czarista, foi criado no início da ofensiva russa na Ucrânia, lançada a 24 de fevereiro de 2022.
O regimento inclui opositores ao autoritário Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, um aliado de Moscovo que permitiu que as tropas russas utilizassem a Bielorrússia como base de retaguarda para a ofensiva na Ucrânia.
Lukashenko, que em 2020 reprimiu grandes manifestações contra a sua controversa reeleição e esmagou todas as vozes dissidentes, acusa regularmente o Regimento Kastus Kalinouski de querer um dia liderar uma insurreição armada na Bielorrússia para o derrubar.
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