A operadora disse que as operações de voo serão restabelecidas "com limitações iniciais" e alertou para a possibilidade de ocorrerem atrasos, segundo a agência italiana ANSA.
O vulcão, o mais ativo da Europa, entrou em erupção no domingo, lançando cinzas sobre Catânia, a maior cidade do leste da Sicília.
A operadora justificou a suspensão temporária dos voos com a atividade eruptiva do Monte Etna e as "abundantes quantidades de cinzas vulcânicas que caíram sobre o aeroporto", situado a cerca de 60 quilómetros a sul do vulcão.
O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) italiano informou que as cinzas caíram em Catânia e em pelo menos uma zona nas encostas habitadas do Monte Etna, de acordo com a agência norte-americana AP.
Não foram registados feridos.
Localizado a 3.324 metros acima do nível do mar, o Etna é o vulcão ativo mais alto da Europa e tem entrado em erupção frequentemente nos últimos 500.000 anos.
O Monte Etna "tem uma história eruptiva muito longa, que se prolonga há mais de meio milhão de anos, mas só nos últimos cem mil anos é que o vulcão assumiu a forma cónica que o caracteriza atualmente", segundo o 'site' do INGV.
Num boletim divulgado ao princípio da noite de domingo, o INGV disse que as imagens da rede de videovigilância revelavam "a existência de um fluxo de lava a sair da cratera sudeste".
No entanto, a cratera estava coberta por nuvens devido a uma tempestade, o que impedia "determinar a posição da frente de lava mais avançada".
De acordo com registos históricos, uma das erupções mais greves do Monte Etna ocorreu em 1669, e terá provocado cerca de 20 mil mortos.
Em 2022, cerca de 10 milhões de passageiros passaram pelo Aeroporto Internacional Vincenzo Bellini, que serve a parte oriental da Sicília, um dos destinos turísticos mais populares de Itália, segundo a agência francesa AFP.
Leia Também: Vulcão Etna em erupção e a expelir nuvem de cinzas sobre Catânia