Segundo as autoridades suecas, o programa de formação dos pilotos ucranianos inclui pessoal militar previamente treinado na operação de aviões de combate.
Os pilotos ucranianos utilizarão simuladores de voo e poderão testar aviões de combate.
"Trata-se de uma formação de orientação", afirmou o ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, que se deslocou hoje à Ucrânia, juntamente com o seu colega da Defesa Civil, Karl Oskar Bohlin.
Estocolmo concordou com o pedido de Kiev para que os aliados treinem pilotos ucranianos para pilotar caças ocidentais, mas aparentava estar longe de considerar a decisão pacífica, uma vez que não parece estar a favor do fornecimento de caças à Ucrânia.
"Os aviões que a Suécia possui são necessários para a nossa própria defesa nacional. De momento, não é apropriado emprestar qualquer avião à Ucrânia", afirmou Jonson, citado pela emissora nacional sueca SVT.
Os dois ministros suecos deslocaram-se hoje a Kiev, onde se reuniram com as autoridades locais, tendo previsto também visitar as tropas do exército ucraniano que já estão a utilizar o armamento fornecido por Estocolmo.
Por seu lado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou ter analisado com Jonson questões "prioritárias" para Kiev, como o abastecimento de caças, a situação na frente de combate, a necessidade de armas e uma fórmula para a paz e segurança.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desconhece-se o número exato de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será elevado.
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