"Acho que isto apenas revela por que é importante termos linhas de comunicação regulares e abertas, inclusivamente entre os nossos ministros da Defesa", disse Blinken, durante uma visita à Suécia.
Washington acusa ainda Pequim de ter recusado conversações entre o ministro da Defesa chinês, Li Shangfu, e o seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, o que Blinken classificou como uma "decisão lamentável".
De acordo com o Pentágono, um piloto de caça chinês realizou uma "manobra agressiva injustificada" na sexta-feira, perto de uma aeronave de reconhecimento militar dos EUA que operava no Mar da China Meridional.
"O piloto chinês fez uma manobra perigosa ao aproximar-se do avião", explicou hoje Blinken, referindo que se trata de procedimentos comuns por parte da China.
Imagens de vídeo divulgadas mostram um avião de caça a atravessar-se perante uma aeronave norte-americana, que pode ser vista a ser afetada pela turbulência resultante dessa passagem.
Pelo seu lado, o Governo chinês acusou os Estados Unidos de "provocação perigosa", garantindo que a "aeronave de reconhecimento americana RC-135 invadiu deliberadamente a área de treino para realizar (operações) reconhecimento".
O incidente ocorre num momento de alta tensão entre Pequim e Washington sobre questões como Taiwan ou o voo de um balão chinês sobre o território dos EUA no início deste ano.
Leia Também: EUA afirmam que "chegou a hora" da entrada da Suécia na NATO