Yoshimasa Hayashi inicia hoje uma viagem de cinco dias a Londres e Paris, que vai centrar-se na participação do Japão na Conferência de Recuperação da Ucrânia, no Reino Unido, e num outro fórum, na capital francesa, centrado nas vias de financiamento para os países em desenvolvimento.
Os dirigentes e os ministros dos Negócios Estrangeiros de cerca de 60 países participam no fórum de Londres, juntamente com as autoridades ucranianas e dezenas de representantes de empresas, numa conferência que procura esquemas de financiamento público e privado para ajudar a reconstruir a Ucrânia.
Convocada no âmbito da atual presidência japonesa do G7, a reunião terá lugar depois de os líderes do bloco G7 (Japão, Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Canadá e Estados Unidos) se terem reunido em maio na cidade japonesa de Hiroshima, numa cimeira em que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, participou como convidado.
Para além da ajuda à Ucrânia, Hayashi e os outros ministros dos Negócios Estrangeiros deverão também discutir as conclusões da recente visita do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, à China, onde se reuniu com o Presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim.
A reunião desta semana será a terceira reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 realizada sob a presidência japonesa.
Na segunda-feira, o Japão e a Ucrânia assinaram um memorando de cooperação sobre a reconstrução da infraestrutura ucraniana afetada pela invasão russa, baseando-se na experiência dos especialistas japoneses após o terramoto e tsunami de 2011.
O ministro das Infraestruturas da Ucrânia, Oleksandr Kubrakov, recebeu do ministro da Reconstrução do Japão, Hiromichi Watanabe, recomendações de políticas e conhecimentos para uma reconstrução sustentável com base na experiência do terramoto que resultou no desastre da central nuclear de Fukushima Daichii.
"A guerra não dura para sempre, e precisamos (...) reconstruir toda a infraestrutura, casas e economia destruídas. O conhecimento do Japão é extremamente importante e único no mundo", declarou Kubrakov.
Por sua vez, Watanabe indicou que, "para a reconstrução, é essencial não apenas melhorar a infraestrutura, mas também fortalecer a resiliência e a capacidade de resposta às futuras emergências".
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