"Ainda estou sob o efeito da anestesia e a respiração não está boa", disse Francisco, depois de anunciar que não iria ler o discurso preparado para a ocasião, uma reunião com representantes da Assembleia da Reunião de Obras para a ajuda das Igrejas Orientais (ROACO), mas que entregaria o texto aos presentes.
O Papa recebeu alta na sexta-feira, após nove dias hospitalizado na Policlínica Gemelli, em Roma, onde passou por uma cirurgia para tratar uma hérnia abdominal.
Em seguida, Francisco retomou a sua agenda com diversas audiências, como as que manteve esta semana com o Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, e com o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula da Silva garantiu hoje, durante uma conferência de imprensa em Roma, que o Papa estava muito bem e com a energia de um homem de 30 anos.
Nestes últimos dias, apenas a audiência geral das quartas-feiras foi cancelada para que Francisco pudesse continuar a sua recuperação.
No domingo passado, durante a oração do Angelus, ficou visível que o Papa estava com dificuldades em respirar durante a leitura do seu discurso.
Segundo o cirurgião Sergio Alfieri -- responsável pela recente cirurgia do Papa à hérnia e em 2021 ao cólon -, Francisco "está bem, melhor do que anteriormente", em referência às dores causadas pela hérnia abdominal.
Alfieri acrescentou que Francisco continuará a sua recuperação no Vaticano, embora "já tenha retomado o trabalho", e que todas as suas viagens [Mongólia e Portugal] foram confirmadas.
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