"As restrições impostas hoje estão a começar a ser levantadas. Num futuro próximo, reabriremos o acesso às estradas da região", declarou Igor Artamonov, no Telegram, citado pela agência de noticias francesa Agence France Presse (AFP).
A chegada dos combatentes do grupo Wagner à região levaram Igor Artamonov a apelar à população para que permanecesse em casa.
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, suspendeu hoje as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.
Ao fim do dia, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.
O presidente russo qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não iria permitir uma "guerra civil".
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