Austrália anuncia ajuda de 67 milhões de euros à Ucrânia
O Governo da Austrália anunciou hoje um pacote de ajuda à Ucrânia no valor de 110 milhões de dólares australianos (67 milhões de euros), que inclui viaturas militares, material de artilharia e assistência humanitária.
© Getty Images
Mundo Ucrânia
Camberra vai enviar para Kyiv 70 viaturas militares, incluindo 28 viaturas blindadas, e vai disponibilizar 10 milhões de dólares australianos (seis milhões de euros) para o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), que administra o Fundo Humanitário da Ucrânia (UHF, na sigla inglesa), para ajudar a atender às necessidades de habitação, serviços de saúde, água potável e saneamento.
"Famílias ucranianas, idosos e crianças arcaram com um custo terrível pela invasão da Rússia. A contribuição de 10 milhões de dólares da Austrália para o Fundo Humanitário da Ucrânia vai cobrir as suas necessidades", declarou um comunicado do Executivo australiano.
O Governo de Camberra, que enfatizou que apoia a Ucrânia desde o início da invasão russa, há 16 meses, acrescentou que vai estender o acesso isento de impostos a mercadorias importadas da Ucrânia por mais um ano, "para apoiar a sua recuperação e oportunidades comerciais".
"Apoiamos os esforços internacionais para garantir que a agressão de [o Presidente russo Vladimir] Putin fracasse e a soberania e integridade territorial da Ucrânia prevaleçam. A Austrália está inabalável na sua determinação em condenar e se opor às ações da Rússia e ajudar a Ucrânia a alcançar a vitória", notou o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese, de acordo com o comunicado.
Já o vice-primeiro-ministro australiano Richard Marles indicou que este pacote "vai continuar a apoiar os ucranianos na linha de frente" e reconheceu que Kyiv "destacou a utilidade dos veículos australianos no campo de batalha".
"A Ucrânia mostrou força, resiliência e coragem ao se defender contra a invasão injusta da Rússia. A Austrália orgulha-se de ser um dos maiores contribuidores não pertencentes à NATO no apoio à Ucrânia e vai continuar a apoiar a Ucrânia para que termine a guerra nos seus próprios termos", acrescentou Marles.
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