Duda disse ainda estar convencido de que a cimeira que decorre hoje e quarta-feira em Vilnius vai ser um "encontro efetivo e decisivo" com decisões sobre a Ucrânia e sobre o flanco leste.
O líder polaco também saudou "com satisfação" os passos dados para a futura aprovação da adesão da Suécia à NATO, "que sempre fez parte da Europa".
Por outro lado, o chefe de Estado polaco disse que a cimeira vai ainda abordar questões como a relocalização de armas nucleares e a presença dos mercenários do Grupo Wagner no território da Bielorrússia, um reconhecido aliado de Moscovo.
Ainda sobre a invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, o Presidente da Polónia reiterou a defesa "da retirada da Rússia de todos os territórios (ucranianos) ocupados e da intervenção do Direito Internacional".
Sendo um dos países mais afetados pelos efeitos da guerra na Ucrânia (com o qual faz fronteira), Andrzej Duda referiu-se às despesas militares que a Polónia tem assumido e justificou tais decisões com a proximidade com o território ucraniano.
"Como vizinhos da Ucrânia (...) sabemos que é crucial fazer o que fazemos", afirmou.
O jornal polaco Pulz Biznesu publicou hoje informações que indicam que um dos gabinetes do Fundo de Inovação da Aliança Atlântica, cuja criação vai ser anunciada durante a cimeira, vai ficar sediado em Varsóvia.
A notícia ainda não foi confirmada oficialmente.
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