As sanções afetam uma série de empresas russas que fornecem tecnologia e equipamento às Forças Armadas da Rússia e entidades russas envolvidas na energia nuclear e na extração de recursos no Ártico, segundo um comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros australiano.
Várias entidades russas do setor da defesa foram igualmente sancionadas, incluindo o maior produtor de helicópteros militares da Rússia, especifica-se no comunicado.
As pessoas afetadas pelas sanções incluem o vice-primeiro-ministro russo, Dimitro Chernyshenko, o primeiro vice-primeiro-ministro russo, Andrei Belousov, bem como responsáveis militares da Bielorrússia, aliada de Moscovo, que se considera terem contribuído para a ameaça à soberania e integridade territorial da Ucrânia.
"As sanções de hoje sublinham o compromisso da Austrália de trabalhar com os seus parceiros para manter a pressão sobre a Rússia e sobre aqueles que apoiam a sua guerra ilegal e imoral", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Penny Wong, citada no comunicado.
Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, a Austrália já sancionou mais de 1.100 indivíduos e entidades que apoiam a invasão da Ucrânia.
A Austrália é um dos países de fora da NATO que mais ajuda Kiev na aquisição de compra de armas, munições e veículos militares, bem como de pacotes humanitários, num montante de mais de 790 milhões de dólares australianos (481 milhões de euros), segundo dados oficiais.
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