O Presidente brasileiro assegurou que a comunidade internacional poderia acabar com a fome se os mais de dois biliões de dólares que o mundo gastou em armamento desde o início da guerra na Ucrânia fossem alocados para esse fim.
"O benefício que se traz é a morte de outros, o benefício que isso traz é a destruição de outros", afirmou Lula, durante um evento no Palácio do Planalto, em Brasília, de apresentação de um programa alimentar.
"A fome é uma coisa que não se discute. A pobreza é uma coisa que não se discute", criticou.
Nesse sentido, Lula da Silva propôs aos países europeus um "compromisso" de perdoar as dívidas dos estados africanos para que pudessem usar os recursos para combater a fome.
Os programas apresentados por Lula da Silva hoje estabelecem que um mínimo de 30% das compras públicas de alimentos será comprado de pequenos agricultores ou cooperativas e depois canalizado para escolas públicas, hospitais federais, exército e ministérios.
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