Podolyak defende ritmo da contraofensiva: "Precisam de ser pacientes"
Responsável ucraniano destaca trabalho "de alta qualidade" das Forças Armadas da Ucrânia.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial da Ucrânia, recorreu às redes sociais, esta quarta-feira, para defender o ritmo da contraofensiva em território ucraniano.
Face às críticas que se fazem ouvir, nomeadamente de que a contraofensiva não está a correr como esperado para a Ucrânia, Podolyak apontou que a defesa ucraniana já destruiu a reputação da Rússia como o segundo maior exército do mundo. Note-se que muitos esperavam que Moscovo invadisse a Ucrânia e tomasse Kyiv numa questão de dias.
Esta posição foi partilhada na rede social X (antigo Twitter), numa mensagem aos que falam "sobre a contraofensiva ucraniana, a sua velocidade, direções e eficiência", dão "conselhos" ou afirmam "com confiança que algo 'definitivamente não está a ir conforme o planeado'".
"A principal coisa a lembrar é que ainda ontem (antes da invasão em grande escala da Ucrânia) o exército russo foi seriamente chamado de 'segundo exército do mundo', temido histericamente e nem mesmo imaginado para ser efetivamente combatido", recordou.
"Portanto, para finalmente desmascarar outro mito sobre o qual ontem as pessoas tinham medo de pensar, todos precisam de ser pacientes e monitorizar de perto o trabalho de alta qualidade das Forças Armadas da Ucrânia", acrescentou.
Para Podolyak, "em qualquer caso", a Rússia vai deixar de "existir como uma ameaça militar após a guerra na Ucrânia".
"Em qualquer caso, eles alcançarão uma conclusão obrigatória e justa. A Rússia deixará de existir como uma ameaça militar após a guerra na Ucrânia. Pelo menos para a Ucrânia e a Europa. Enquanto isso... as operações ofensivas continuam", rematou.
When someone talks about the Ukrainian counteroffensive, its speed, directions and efficiency, gives advice or confidently states that something is "definitely not going according to plan," the main thing to remember is that yesterday (before the full-scale invasion of Ukraine)…
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) August 9, 2023
Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado. O presidente russo, Vladimir Putin, justificou o sucedido com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.
O conflito tem sido condenado pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
Leia Também: Garantias a Kyiv? Diplomata russa fala em "desculpas vazias" e ataca UE
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com