Meteorologia

  • 15 NOVEMBER 2024
Tempo
18º
MIN 13º MÁX 19º

Podolyak defende ritmo da contraofensiva: "Precisam de ser pacientes"

Responsável ucraniano destaca trabalho "de alta qualidade" das Forças Armadas da Ucrânia.

Podolyak defende ritmo da contraofensiva: "Precisam de ser pacientes"
Notícias ao Minuto

15:51 - 09/08/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial da Ucrânia, recorreu às redes sociais, esta quarta-feira, para defender o ritmo da contraofensiva em território ucraniano.

Face às críticas que se fazem ouvir, nomeadamente de que a contraofensiva não está a correr como esperado para a Ucrânia, Podolyak apontou que a defesa ucraniana já destruiu a reputação da Rússia como o segundo maior exército do mundo. Note-se que muitos esperavam que Moscovo invadisse a Ucrânia e tomasse Kyiv numa questão de dias.

Esta posição foi partilhada na rede social X (antigo Twitter), numa mensagem aos que falam "sobre a contraofensiva ucraniana, a sua velocidade, direções e eficiência", dão "conselhos" ou afirmam "com confiança que algo 'definitivamente não está a ir conforme o planeado'".

"A principal coisa a lembrar é que ainda ontem (antes da invasão em grande escala da Ucrânia) o exército russo foi seriamente chamado de 'segundo exército do mundo', temido histericamente e nem mesmo imaginado para ser efetivamente combatido", recordou.

"Portanto, para finalmente desmascarar outro mito sobre o qual ontem as pessoas tinham medo de pensar, todos precisam de ser pacientes e monitorizar de perto o trabalho de alta qualidade das Forças Armadas da Ucrânia", acrescentou.

Para Podolyak, "em qualquer caso", a Rússia vai deixar de "existir como uma ameaça militar após a guerra na Ucrânia".

"Em qualquer caso, eles alcançarão uma conclusão obrigatória e justa. A Rússia deixará de existir como uma ameaça militar após a guerra na Ucrânia. Pelo menos para a Ucrânia e a Europa. Enquanto isso... as operações ofensivas continuam", rematou.

Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado. O presidente russo, Vladimir Putin, justificou o sucedido com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. 

O conflito tem sido condenado pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Garantias a Kyiv? Diplomata russa fala em "desculpas vazias" e ataca UE

Recomendados para si

;
Campo obrigatório