Trata-se da quarta visita de Estado à África do Sul, e a segunda deslocação de Xi ao exterior, este ano, após ter visitado a Rússia em março. A chegada ao país africano está prevista para as 23:00 locais (22:00 em Lisboa), segundo o canal público sul-africano SABC.
Em Joanesburgo, o líder chinês Estado participará na 15.ª Cimeira de chefes de Estado e de Governo do grupo BRICS, que se realiza de terça a quinta-feira.
Numa comunicação ao país, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, destacou a China como o principal mercado das exportações da África do Sul.
"Nos primeiros três meses deste ano, exportámos 450 mil milhões de rands [21,6 mil milhões de euros] em mercadorias nos setores da mineração, manufatura e agricultura. As nossas maiores exportações foram para a China, seguida dos Estados Unidos, Alemanha, Japão e depois a Índia", anunciou.
Brasil, Índia e África do Sul vão ser representados pelos respetivos chefes de Estado na cimeira dos BRICS. A Rússia, que também integra o bloco, vai estar representada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov.
O Presidente russo, Vladimir Putin, decidiu não comparecer à cimeira devido a um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra si, segundo as autoridades sul-africanas.
Sobre a possível expansão do grupo BRICS, Ramaphosa indicou que "representará um grupo diversificado de nações com diferentes sistemas políticos que compartilham um desejo comum de ter uma ordem global mais equilibrada".
Mais de 30 chefes de Estado e de Governo de África estarão presentes na Cimeira dos BRICS, em Joanesburgo, a capital económica da África do Sul, revelou o Presidente sul-africano.
"Mais de 20 países se inscreveram formalmente para ingressar nos BRICS e vários outros manifestaram interesse em se tornar parte da família BRICS", sublinhou.
A Polícia da África do Sul (SAPS, na sigla em inglês) anunciou medidas de segurança "máxima".
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