Entre os sancionados estão três homens ligados às Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), um grupo armado rebelde fundado e composto principalmente por hutus responsáveis pelo genocídio de 1994 no Ruanda, que opera na RDCongo.
Trata-se de Apolliaire Hakizimana, comissário de defesa, do general Sebastian Iwimbabazi, líder dos serviços de informações, e de Ruvugaymikore Protogene, líder do grupo Maccabe, ligado às FDLR, todos cidadãos do Ruanda.
Foi ainda sancionado o congolês Bernar Byamungy, vice-comandante de operações e informações do grupo rebelde 23 de Março (M23), uma milícia composta principalmente por tutsis congoleses e que opera na província do Kivu do Norte.
Washington sancionou ainda um coronel das forças armadas da RDCongo Salomon Tokolonga, acusado de fornecer munições aos combatentes das FDLR que lutavam contra o M23 e um general das forças de defesa do Ruanda, Andrew Nyamvumba, que liderou uma operação conjunta com o M23 na qual foram atacadas posições do exército congolês.
A RDCongo e o Ruanda estão envolvidos numa disputa diplomática sobre as acusações de Kinshasa contra Kigali pelo seu apoio ao M23. O Ruanda acusa ainda a RDCongo de apoiar as FDLR.
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