Guerra? "Trump é o homem que pode salvar o mundo ocidental", diz Orbán

O primeiro-ministro disse que se fosse o presidente Joe Biden chamava Donald Trump "de volta" porque se o republicano "fosse o presidente no momento da invasão russa, os russos não teriam conseguido fazê-lo".

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© Andrew Harrer/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto
30/08/2023 16:24 ‧ 30/08/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, afirmou que a "única saída" para o conflito na Ucrânia seria a reeleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos e considerou que a possibilidade de Kyiv conseguir derrotar Moscovo é "uma mentira".

As declarações de Orbán foram proferidas durante uma entrevista ao ex-apresentador da Fox News, Tucker Carlson, que foi partilhada, na terça-feira, na rede social X (antigo Twitter).

"Os russos são muito mais fortes, muito mais numerosos do que os ucranianos", referiu o primeiro-ministro húngaro, acrescentando que foi uma vitória da Ucrânia "não é apenas um mal-entendido, é uma mentira".

"É impossível. [Os ucranianos] vão ficar sem soldados mais cedo do que os russos. O que conta são as botas no terreno e os russos são muito mais fortes", frisou.

Órban considerou também que foi perdida uma "oportunidade histórica" de admitir a Ucrânia na aliança transatlântica NATO e que tal "não é uma proposta realista neste momento". 

Questionado sobre o que faria se fosse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Orbán foi taxativo:  "Chamar o Trump de volta! Porque, sabem, podem criticá-lo por muitas razões, mas a melhor política externa das últimas décadas pertence-lhe. Ele não iniciou nenhuma nova guerra, tratou bem os norte-coreanos, a Rússia e até os chineses... E se ele fosse o presidente no momento da invasão russa, os russos não teriam conseguido fazê-lo".

"Trump é o homem que pode salvar o mundo ocidental", asseverou.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que quase dez mil civis morreram e mais de 16 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Moscovo acusa Kyiv de atacar alvos civis em território russo

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